Sobre

Colonizado por imigrantes alemães da região da Westphalia a partir de 1870, São Ludgero, no sul de Santa Catarina, carrega em sua história uma forte marca religiosa e cultural. O nome do município homenageia São Ludgero, padroeiro dos primeiros colonos e figura de devoção trazida por dois padres alemães que chegaram à região. Essa herança religiosa é tão presente que a cidade ficou conhecida como “celeiro” de sacerdotes.

A vida dos primeiros imigrantes foi marcada pela árdua tarefa de desbravar a mata para estabelecer roças. Com o tempo, embora parte da cultura alemã original tenha se diluído, a religiosidade e o uso da língua alemã ainda persistem em muitas famílias. Um marco histórico importante é o Colégio São Ludgero, fundado em 1900 pelo Monsenhor Tombrock, hoje sede da prefeitura.

A economia local tem base na agricultura, com destaque para o cultivo de fumo, milho, feijão, frutas e legumes, além da produção leiteira e de gado.

A emancipação de São Ludgero foi marcada por estratégia e articulação política. Originalmente pertencente a Braço do Norte, o território conquistado era pequeno. Para viabilizar a autonomia, líderes locais criaram o fictício município de "Colônia", incorporando terras disputadas com Orleans. Após a emancipação simultânea de ambos, houve a fusão, consolidando o território desejado. A emancipação oficial ocorreu pela Lei nº 829, de 12 de junho de 1962, com instalação em 15 de julho do mesmo ano.

Hoje, São Ludgero se destaca por sua religiosidade, raízes germânicas ainda vivas e pela história de superação e organização de seu povo.


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