Sobre

Situado na microrregião de São Miguel do Oeste, no Oeste Catarinense, Bandeirante possui 146,26 km², altitude média de 517 metros e faz divisa com os municípios de Paraíso, Belmonte, Descanso, São Miguel do Oeste, além da Argentina (Província de Misiones). O município foi emancipado em 29 de setembro de 1995, após aprovação em plebiscito com voto eletrônico, realizado em 19 de março do mesmo ano — uma inovação para a época.

A colonização iniciou-se em 1944, promovida pela Colonizadora Bandeirante, cujos sócios fundadores eram das famílias Luchesi, Beneti e Faganeli, atraídos pela abundância de madeira e solo fértil. Famílias oriundas do Rio Grande do Sul, especialmente de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, instalaram-se na região. A denominação “Bandeirante” se deu pelas bandeiras colocadas nas áreas de instalação pela colonizadora.

A colonizadora organizava infraestrutura básica: construiu casas reservas para os colonos, escolheu o local da igreja, promoveu a agricultura com fruticultura (especialmente laranja), e estruturou escola, hotel, moinho, comércio, oficina de móveis e até fornecimento de energia elétrica. O primeiro casamento foi entre Julita Massoni e Jorge Lamb, e o primeiro nascimento registrado foi de Adenácio Voguel.

Ao longo dos anos, foram se estruturando serviços essenciais como telefone, educação (com destaque para a professora Francisca Amorin Nicaretta, a “Chiquinha”), saúde (dentista), justiça (escrivão e juiz de paz), lazer (salão de diversões e time de futebol), além de transporte e agroindústrias como alambique e trilhadeira.

Em 27 de dezembro de 1956, Bandeirante foi elevado à categoria de distrito de São Miguel do Oeste. A busca por emancipação política culminou com o sucesso da comissão local, consolidando Bandeirante como município independente em 1995.

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